Certa vez, no primeiro ano do curso de Psicologia, o professor de antropologia disse algo que eu nunca me esqueci e que pude comprovar agora que sou mãe. Ele falou que revivemos a nossa infância com os nossos filhos. E como revivemos! Desde que a Mariana nasceu venho me recordando de momentos da minha infância que eu não me lembrava mais. Tudo o que envolve a vida dela me traz a memória momentos que vivi parecidos com os que ela está vivendo como: ínício da escola, músicas que ela ouve e dança, passeios que fazemos juntos, brincadeiras, descobertas, momentos com os primos e com a família, etc. Ela vive o presente e eu além do presente, revivo o passado. E isso é muito bom porque ao me fazer entrar em contato com aquela criança que eu era, que eu fui, eu me torno um pouco criança também e consigo compreender melhor o que ela está vivendo e sentindo. Ficamos assim mais próximas e nos divertimos mais. Pura empatia. Puro prazer e felicidade. Como é bom ter filhos!
Dicionário Michaelis
empatia
em.pa.ti.a
sf (gr empátheia) Psicol Projeção imaginária ou mental de um estado subjetivo, quer afetivo, quer conato ou cognitivo, nos elementos de uma obra de arte ou de um objeto natural, de modo que estes parecem imbuídos dele. Na psicanálise, estado de espírito no qual uma pessoa se identifica com outra, presumindo sentir o que esta está sentindo.